domingo, 8 de junho de 2008

Sete linhas e meia de alguém para ninguém

Sete linhas e meia de alguém para ninguém | Turmas A/B | Encontros: 3

Resumo: Nesta oficina a noção de tema da carta é substituída pela noção de espaço (sete linhas e meia). A oficina resultará em uma atividade de troca aleatória de cartas (entre turmas ou escolas), sem destinatário previamente determinado ou a necessidade de que o remetente se identifique.

Para que o grupo se familiarize com a proposta, será realizada uma dinâmica prévia de perguntas e respostas que favorece a desconstrução dos conceitos de destinatário e remetente convencionais.

Recursos materiais: Folhas de papel individuais, canetas e/ou lápis (para a dinâmica de troca de perguntas e escrita da carta), caixa de papelão, cola, tesouras, sobras de papel colorido ou tinta guache (para confecção da urna), uma carta para ser lida para o grupo.

=> PRIMEIRO ENCONTRO – Apresentação da proposta, confecção da urna e leitura de uma carta
levada pelo oficineiro.
1. O oficineiro realiza a leitura em voz alta de uma carta previamente selecionada. A carta deve
ser levada ao gupo em um envelope lacrado, para que os participantes possam iniciar uma
reflexão sobre os aspectos culturais envolvidos na prática do recebimento de uma carta.
2. O oficineiro apresentará a proposta de troca de cartas.
3. Confecção de uma urna pelo grupo para o armazenamento das cartas a serem escritas.

=> SEGUNDO ENCONTRO – Exercício de troca de perguntas e produção das cartas.
1. O oficineiro irá propor que cada participante escreva em uma folha de papel uma pergunta
qualquer, não obrigatoriamente enderaçada a outro membro do grupo.
2. As perguntas serão recolhidas na urna.
3. Cada participante deverá ir até a urna e pegar aleátoriamente uma das perguntas.
4. O grupo responderá individualmente a pergunta no mesmo papel, sem que o colega leia.
5. Os participantes depositarão novamente os papéis na urna.
6. Cada participante retirará novamente um papel da urna de maneira aleatória.
7. O oficineiro propõe a organização do grupo em círculo e convida um participante a ler, em
voz alta, a pergunta escrita em seu papel. O participante mais próximo deverá, então, ler
primeiro a resposta escrita em seu papel, direcionado para o primeiro participante e depois
ler a pergunta escrita para o próximo participante. A dinâmica se repetirá até que todos os
participantes tenham realizado a leitura de suas perguntas e respostas sorteadas.
8. O oficineiro estimulará um breve diálogo sobre a experiência aplicada.
9. O oficineiro irá propor a escrita de uma carta anônima de sete linhas e meia e sem um
destinatário determinado.
10. O grupo depositará as cartas (lacradas) na urna.

=> TERCEIRO ENCONTRO – Troca das urnas entre as turmas da escola, setores e/ou unidades
escolares, leitura das cartas e diálogos sobre a experiência.
1. O oficineiro deixa explicito o processo de troca das urnas para o grupo.
2. Os participantes recolhem aleatoriamente uma carta na urna.
3. Cada participante fará a leitura invidual da carta recebida.
4. O grupo é estimulado a fazer a leitura em voz alta, opcional, das cartas recebidas.

=> CONCLUSÃO – O oficineiro estimula a discussão com grupo sobre a experiência.

7 comentários:

  1. A escola toda amou a oficina.Inclusive a AP,que montou um projeto baseado na mesma.
    Troquei as cartas com o colégio Aminthas Pereira,e os alunos ficaram ansiosos em ler as cartas que receberam.
    Alguns até responderam novamente.
    Eu tive muitos amigos por correspondência em minha adolescencia e era muito legal.
    Foi bom poder mostrar a eles como era isso,já que agora os e-mails e telefones fizeram com que as correspondencias fossem esquecidas.

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  2. Escrever foi quase um martirio para as minhas. foi dificil

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  3. As crianças amaram esta oficina porque ela aguçou a criatividade,a imaginação e principalmente a curiosidade em saber que iria recebe as cartas.
    Foi muito importante para elas saberem que alguem iria recebe algo feito por elas sem elas conhecerem

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  4. Estou chegando agora no Projeto, cheia de boas expectativas, com certeza vai mudar a minha maneira de ver mo mundo!

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  5. Muito legal os trabalhos que voces fazem com essas crianças,conserteza issso vai acresentar muito em suas vidas e mostralas que não existem barreiras para a imaginação.
    Sou nova por aqui e espero ajudar em muito nesse processo de aprendizagem não só das crianças como meu tambem.

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  6. olá pessoal vamos voltar à ativa.rsrs

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  7. O QUE É ARTE CONTEMPORÂNEA?
    Seminário que tem o objetivo de registrar a produção da arte brasileira contemporânea. Os artistas falam de trajetórias de vida e trilham percursos que vão da criação à exposição de obras. São convidados nomes como Marcos Chaves, Chelpa Ferro, Bruno Vianna e Luiz Alphonsus, que utilizam o som, a fotografia, o vídeo, o cinema e a pintura como meios de expressão. Os seminários serão filmados e, posteriormente, transformados em publicação.
    13h às 15h – Salão Moniz de Aragão

    Informações: 3873-5077

    Realização: Núcleo N-imagem da ECO/UFRJ

    LINK:http://www.forum.ufrj.br/programacao.html

    ATENÇÃO: PASSE ESSA INFORMAÇÃO ADIANTE!

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