Resumo: Esta oficina propõe a discussão das relações culturais e subjetivas vinculadas ao usos das palavras, associando-as a uma dimensão sensorial. Ao mesmo tempo, proporciona o desenvolvimento de uma relação de proximidade entre as oficinas culturais e a comunidade, que é convidada a participar da proposta doando palavras e recebe o produto final da atividade sob a forma de painéis públicos.
Recursos materiais: Pedaços de papel, canetas/lápis/hidrocor, caixas ou sacolas plásticas (para o armazenamento das palavras coletadas), cola.
=> PRIMEIRO ENCONTRO – Coleta de palavras pelo bairro.
1. Na apresentação da proposta o oficineiro, junto com grupo, determinará a “categoria” de
palavras que serão coletadas, explicitando que a atividade prevê a associação das palavras
a sensações e características inusitadas ( Ex.: palavras secas, palavras azuis, palavras
tortas, entre outras). O oficineiro deverá orientar os participantes sobre a maneira de
conduzir a abordagem às pessoas do bairro. Para cada turma participante será proposto
um tipo diferente de palavra para ser coletada.
2. Cada participante receberá pelo menos onze tiras de papel e uma caneta/hidrocor/giz de
cêra e uma sacola ou caixa para guardar as palavras coletadas.
3. O oficineiro conduzirá o grupo para a rua e estimulará a abordagem dos transeuntes e a
visitação às casas para a solicitação das palavras (Ex.: A senhora pode me dar uma palavra
molhada?). Nesse momento, o oficineiro desempenha um papel de monitor, evitando atuar
como mediador na abordagem dos moradores.
4. No retorno a escola, todas as palavras coletadas serão armazenadas e organizadas por
“categoria”.
=> SEGUNDO ENCONTRO – Seleção das palavras, diálogo sobre as palavras coletadas, escolha
do lugar de exposição.
1. O grupo realizará um inventário das palavras coletadas no encontro anterior mediante
a leitura em voz alta. Nessa etapa, serão identificadas e separadas as palavras que se
repetem.
2. Discussão sobre as diferentes palavras coletadas dentro de um mesma categoria,
incentivando uma reflexão a respeito da influência da subjetividade e da cultura na
construção da linguagem.
3. Discutir aspectos referentes a produção dos painéis públicos (composição, materiais,
local de exposição, entre outros). Nesse momento, o oficineiro deve incentivar o grupo a
produzir um esboço do painel que será produzido.

=> TERCEIRO ENCONTRO – (conclusão):
1. Confecção dos painéis públicos nos locais previamente escolhidos por cada grupo (ex.:
muros, calçadas, postes, entre outros). A técnica de produção dos painéis pode variar
desde a colagem dos papéis escritos pelas crianças durante a coleta ou a pintura das
palavras, por exemplo.
Esta oficina foi umas das melhores que vivenciei. Sou oficineira na escola municipal Adrianópolis, é uma escola de campo portanto de difícil acesso e levar as crianças até o centro para pesquisar palavra foi um desafio,pois eles nunca haviam saído da escola para fazer algo tão inusitado e por incrível que pareça as crianças que tinham dificuldade de escrever pediam para que eu soletrasse as palavras que a população fornecia. Os menores desenhavam mas queriam que eu ajudasse a escrever pois o amigo estava escrevendo e eles queriam também escrever. Deu um trabalho, mas no final o nosso muro está sendo a sensação da escola, reparem as fotos. Ah! também tive que andar o bairro todo para conhecer as fábricas que têm em torno da escola, eles falavam das casas onde moravam e o que eles gostavam de fazer quando estavam nas suas casas. Portanto as palavras do bairro foram uma experiência que guardarei pra sempre em minha vida! Obrigada!
ResponderExcluirQue maravilha¡
ResponderExcluire as fotos?
abraços
Foi muito boa arealização dessa oficina em minha escola.Foi a primeira vez que saí com os alunos e eles adoraram.Na finalização com a turma B1 tive problemas com um aluno que aprontou todas estragando o trabalho dos colegas e pintando a todos.Coisa de criança levada,mas q me gerou um baita problemão com a coordenadora.
ResponderExcluirtanto,que não pude realizar a mesma com a turma A1.
Mas eu gostei muito,e a turma pediu BIS.
uma das melhores da minha escola, desde saida, na qual não tivemos problemas a pintura do mural, ou seja dos varios murais
ResponderExcluirO QUE É ARTE CONTEMPORÂNEA?
ResponderExcluirSeminário que tem o objetivo de registrar a produção da arte brasileira contemporânea. Os artistas falam de trajetórias de vida e trilham percursos que vão da criação à exposição de obras. São convidados nomes como Marcos Chaves, Chelpa Ferro, Bruno Vianna e Luiz Alphonsus, que utilizam o som, a fotografia, o vídeo, o cinema e a pintura como meios de expressão. Os seminários serão filmados e, posteriormente, transformados em publicação.
13h às 15h – Salão Moniz de Aragão
Informações: 3873-5077
Realização: Núcleo N-imagem da ECO/UFRJ
LINK:http://www.forum.ufrj.br/programacao.html
ATENÇÃO: PASSE ESSA INFORMAÇÃO ADIANTE!